Com o advento da escrita, os saberes começaram a serem carregados nos livros.Organizou-se as Enciclopédias, que proporcionava á um pequeno número de homems a totalidade dos saberes.Os professores então, limitavam-se a difundir seus conhecimentos aos alunos.
Hoje, a humanidade se encontra no espaço cibernético.Destotalizado, o saber flutua.
Desse novo lugar de interação humana em rede, notamos uma desterritorialização da biblioteca ,emergente na relação com os saberes e na educação.É uma forma em que muitos constrói uma enciclopédia pra milhares de pessoas poderem usufruir dessa inteligência. A inteligência coletiva é você buscar respostas qualitativas através de uma comunidade virtual com a aprendizagem cooperativa.
Um mundo digital onde as pessoas estão conectadas, e o conhecimento são compartilhados em escala global.
O novo mundo, assim como tudo que é novo espanta o ser humano. Salvo aqueles que já nasceram nesse mundo.Muitas crianças de hoje já sabem perfeitamente utilizar o computador e buscar coisas que lhe interessem. Os jovens não temem o novo mundo. São como peixes e não tem medo d’agua porque nascem dentro dela, não tem medo de tecnologia porque nasceram imersos nela. Eles enxergam esse mundo pela tela do celular, do ipod, do iped, do notbook,do computador, do vídeo game, câmera digital e da tv. E a Internet proporciona a crianças e adultos formas e lugares diferentes de se aprender. Alguns adultos ainda não sabem outros nem querem tentar. Mas nós, como um profissional da Educação não temos como fugir desse conteúdo.
A revolução digital que vem ocorrendo, num mundo onde a tecnologia de massa está se convertendo em um nicho para as empresas que vêem a necessidade de garantir mercado para seus produtos usando a tecnologia da informação. E a internet é a principal ferramenta utilizada par tal fim .Visto que o jovem tem fácil acesso e facilidade de usar a tecnologia e pensando a longo prazo, nos futuros consumidores de seus produtos e serviços.
O ciberespaço tem alterado nossa funções cognitivas humanas da memória, imaginação, percepção e raciocínio.
Nossas inteligências são somadas e compartilhadas por toda a sociedade, resultando numa aprendizagem coletiva, onde estão todos com todos.A mesma mensagem chega á diferentes culturas, sendo interpretada e modificada de diferentes maneiras desencadeando uma mutabilidade cultural.
Outro fenômeno recorrente foi o da formação continuada, onde diferentemente do que vinha acontecendo com a aquisição de um único diploma ou saber que se levava e trabalhva com ele por toda uma vida, hoje nós somos chamados á constantes atualizações e ao aperfeiçoamento de nossos conhecimentos, devido ao dilúvio informacional infinito , que transcende qualquer pessoa ter a totalidade dos saberes como antes, e até á experimentar várias profissões no decorrer de nossas vidas.Assim também, o trabalho passa de uma atividade repetitiva para uma atividade complexa exigindo resoluções criativas de problemas em equipes e gestão das relações humanas.
Estamos na transição da educação formal institucionalizada das escolas e universidades para uma situação generalizada de saberes obtidos através da navegação no ciberespaço.Portanto, é preciso o reconhecimento dos saberes adquiridos fora das instituições, o reconhecimento dos saber autogerido e móvel.
Essa mudança não é apenas incluir os computadores com acesso à rede nas escolas , mas repensar o modo de mediar o conhecimento.Temos como exemplo o E.P.C., aqui na Unicid, que ao nosso ver , contempla o conhecimento prévio dos alunos e ratifica o conhecimeto autogerido na construção do saber, onde colocamos em prática a aprendizagem cooperativa.
Conquanto, para que a educação abarque a cybercultura, é necessária aprender a navegar surfando não só pela pela rede, mas nos conhecimentos prévios dos alunos para a construção dos saberes.
Mudanças requerem novos conhecimentos e com base nas mudanças temos que nos
aperfeiçoar a elas constantemente.
Um Professor como diz a formação deve sempre estar atualizado com diversas coisas.
E buscar formas de aprendizagem que vá muito além da sala de aula, pois é inevitável
não usar conteúdos diferenciados.
E os professores nesse espaço, como ficam?
Passam de difusores do conhecimento para incitadores do intercâmbio dos saberes; para mediadores relacional e simbólicos ; e orientadores personalizados dos percursos de aprendizado, ensinando os alunos a pensarem, ganhando assim os professores, um novo papel:
animador da inteligência coletiva.
(Reflexão de Talita, Rafaela e Patrícia em cima das pesquisas de Pierre Lèvy sobre inteligência coletiva, aprendizagem cooperativa , mutações culturais e em seu texto "Educação e Cybercultura, a nova relação com o saber" e do vídeo "Rafinha 2.0" )